Mosquetão de Ouro 2023

Montanhismo

Conheça os concorrentes:

Amarildo Chermont

Realizações:
Pico Menor e Médio.
Pico maior: Leste (em solo).
D4 5º V (A1/VIIa) A1 E3
Jose Cândido: 25 metros 4°
Capacete: Sergio Jacob D2 5º V E3 (em solo).
Caixa de Fósforo.
Cabeça do Dragão.
Morro do Gato: Via Bode da Tarda – D1 4/ 5 E1 130 metros
Tempo:12h26min
Distância: 39,700 metros

Local: Parque Estadual dos Três Picos

Data: 22/09/2022

Referência:

  • https://www.instagram.com/p/CohCzSQMRhv/?igshid=MWNmMTk3NmQ=
Amarildo-Chermont-p

Leandro Cechinel e Murilo Benvenutti

Uma nova travessia mista feita na Serra do Ibitiraquire, totalizando 1.544m de escalada e cerca de 38km de trilhas, enfrentando trilhas de navegação complexa e grandes desníveis entre montanhas, possivelmente a maior já feita na região em termos de distância e vias/metros de escalada.
Atingindo montanhas como: Ferraria, Ibitirati, União, Pico Paraná, Caratuva, Itapiroca, Tucum e Camapuã.

Escalando as vias:
– Aqui se vive 6º VIIIb A1 E2 D4 510m (nunca escalada pela dupla)
– Mar de Caratuvas 5° VI E4 D4 621m
– Vai que é fácil 8c A0 17m (primeira repetição)
– A parada é dura 7a (7c A0) D2 E2 82m (primeira repetição)
– Clandestina 7b A0 26m
– Arestona 4° VIsup E3 288m

Sendo algumas das vias escaladas a primeira vez pela dupla, sem nunca ter conhecido ou escalado antes, e também foi feita a primeira repetição de algumas, com apenas uma corda de 60m, assim aumentando o nível de aventura e comprometimento.

Tudo em 4 dias de forma totalmente independente, carregando todo o necessário do início ao fim, equipamentos de escalada, acampamento,

Local: Montanhas Ferraria, Ibitirati, União, Pico Paraná, Camelos, Caratuva, Itapiroca, Tucum e Camapuã na Serra do Ibitiraquire

Data: 21 a 24 de Julho de 2022

Referência:

Leandro_Cechinel-p

Marlon Schunck

Primeiro montanhista a cruzar em uma única investida e em solitário toda a extensão das montanhas da Serra Geral pelos Cânions do Sul, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foi uma travessia de 541km, sendo 22 dias em trilha e um total de 17.228m de ganho de elevação. Foi uma travessia e auto-suficiente, carregando todo o seu equipamento, acampamentos selvagens em locais isolados, cozinhando sua própria comida, temperaturas negativas, se guiando por carta topográfica e bússola. Nesta jornada uniu dezenas de trilhas ao longo do caminho, além de cruzar por trechos pouco trilhados.

Iniciou sua jornada em Torres-RS ao nível do mar (0 m), subiu até o ponto culminante do Rio Grande do Sul, o Monte Negro (1.398m), e seguiu até alcançar o ponto de maior altitude da caminhada, no Morro da Igreja (1.822m), segundo ponto mais alto de Santa Catarina, e terminando em Bom Retiro-SC no Campo dos Padres. Sendo que durante o percurso fez 4 reabastecimentos a cada 100 km de caminhada, onde previamente distribuiu seus suprimentos que foram armazenados pelo caminho.
Subiu e desceu por várias trilhas de serra, como a Serra do Tajuvas, Trilha dos Pretos, Grota do Faxinalzinho, Serra Velha, Serra do Pilão e Rio do Bispo. Cruzou os Parques Nacionais do Aparados da Serra, Serra Geral e São Joaquim. Passou pelos principais Cânions do Sul, com destaque para o Josafaz, Itaimbezinho, Malacara, Fortaleza, Figueira, Tabuleiro, Encerra/Amola Faca, Monte Negro, Funil, Laranjeiras, Três Barras e Espraiado. No percurso, cruzou diversos vara mato, Campos de Altitude, Matas com Araucárias e inúmeros banhados e rios.

Local: Montanhas da Serra Geral pelos Cânions do Sul, na divisa entre o RS e SC, saindo de Torres-RS até Bom Retiro-SC.

Data: 12/06/2022 à 11/07/2022

Referências:

foto-marlon-schunk

Altas Montanhas

Conheça os concorrentes:

Moeses Fiamoncini

Moeses Fiamoncini foi o primeiro brasileiro a escalar o Broad Peak de 8051 metros de altitude no Paquistão.

Local: Broad Peak Paquistão

Data: Julho de 2022

Referências:

moeses-p

Thaís Cavicchioli Dias (Pérola)

100% Sozinha e Autossuficiente (sem uso de guias ou carregadores) em sua 1ª expedição em alta montanha, Thaís percorreu a pé mais de 200km no Vale do Khumbu no Nepal por 30 dias. Em uma expedição única (sem retornar à cidade), ela superou nevascas, mal de altitude, navegação em glaciares e chegou ao cume de 3 montanhas acima de 5 mil, 3 passos acima de 5 mil e 3 campos base.

Principais Realizações:
– Kongma La (5.540 m)
– Cho La (5.420 m)
– Renjo La (5.360 m)
– Nangkartsang Peak (5.072m)
– Kala Patthar (5.644m)
– Gokyo Ri (5.357 m)
– Everest Base Camp (5.364m)
– Cho Oyu Base Camp (5.419 m)
– Amadablan Base Camp (4.600m)

Local: Nepal

Data: 22/03/22 a 20/04/22

Referências: 

thais-p

Waldemar Niclevicz

A finalização do projeto de escalar todas as 82 montanhas com mais de 4 mil metros dos Alpes. Waldemar se tornou o primeiro não europeu a realizar este grand slam do montanhismo.

Local: Alpes

Data: Abril de 2022

Referências:

waldemar

Escalada

Conheça os concorrentes:

Arjuna Sundara Kirtana Claro da Silva

O escalador Arjuna Sundara escalou o Fitz Roy, a Agulha D la S e a Agulha Guillaumet na temporada de escalada em Chalten 2022, na Patagônia na Argentina.

Local: As escaladas foram no Fitz Roy pela via Afanassieff, na Agulha D la S pela via Austríaca e na Agulha Guillaumet pela via Brenner.

Data: Fitz Roy de 20 a 23 de fevereiro, Agulha D la S de 3 a 5 de fevereiro e Agulha Guillaumet de 11 a 12 de fevereiro.

Referências:

Arjuna-p

Ed Padilha, Valdesir Machado, Willian Lacerda e Daniel Covatti

Entre os dias 23 e 26 de julho de 2022, os escaladores Ed Padilha, Valdesir Machado, Willian Lacerda e Daniel Covatti abriram uma das maiores vias do Paraná na intocada face sul do Pico do Paraná. Com 650 metros de verticalidade, a via Submundo das Sombras tem acesso bem difícil e fica numa face nunca tocada pela luz do sol durante os meses de inverno. Com suas mochilas pesando 25 kg, em estilo cápsula, os escaladores foram abrindo metro a metro a imponente parede e em quatro dias voltaram a ver a luz do sol no topo do Pico do Paraná!

Local: Face Sul do Pico do Paraná, Parque Estadual do Pico do Paraná, Campina Grande do Sul, PR

Data: 23 a 26/07/2022

Referências:

Ed Padilha, Valdesir Machado, Willian Lacerda e Daniel Covatti

Gisely Ferraz

Ascensão feminina Via Afanasieff 1550m 30˚ 6a+ Fitz Roy

Gisely chegou ao cume do Fitz Roy (em condições perfeitas mas teve um longo rapel em condições adversas) em 3 dias de escalada, 5 dias total de ascensão na parcerias de Franquinho (de Chalten ) e o espanhol Pedro Cifuente. Gisely e Pedro revezaram as cordadas, Gisely guiou 60% da via e as cordadas crux de fenda e Pedro as cordadas de mix com gelo. Escaladora brasileira de grande representatividade, guia da AMGA (American Mountain Guides Association), integrante do time La Sportiva NA, instrutora de offwidth e detentora de alguns FAs no deserto de Utah, ao chegar ao cume desta montanha Gisely realizou um grande marco na escalada nacional e pessoal, aonde jogou no cume as cinzas de seu namorado Ken Anderson que faleceu em um acidente de escalada. (relato completo nos links).

Local: Argentina – Chaltén, Cerro Fitz Roy

Data: 24 De Fevereiro de 2022

Referências: 

gisely-p

Escalada Esportiva

Conheça os concorrentes:

André Godoffe

O escalador André Godoffe aos 58 anos de idade, encadenou as vias História Sem Fim – 10a e Guerra dos Mundos – 10b depois de aceitar o desafio proposto pelo Ganbatte.

Local: Rio de Janeiro

Data: 20/07/2022 e 21/08/2022

Referências: 

Andre Godoffe

Felipe Camargo

Conquista e FA da via Gigante de Pedra no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira PETAR – SP. Via de escalada esportiva com 280 metros de altura.

Local: PETAR

Data: Outubro de 2022

Referências:  

felipe-camargo

Jordana Agapito da Paz

Boulder Bonito por Natureza – V12

Primeira e única mulher da Brasileira a encadenar um boulder nesse nível de dificuldade. É o segundo V12 da Jordana.

Local: Parque Estadual da Serra dos Pireneus – GOIÁS (COCAL)

Data: 21/06/2022

Referências: 

Jordana Agapito da Paz-p

Montanhismo e Sociedade

Conheça os concorrentes:

Bonier Equipamentos

Imensa colaboração com o desenvolvimento de produtos inéditos e de reconhecida qualidade em chapeletas de aço inox certificado, Criando a Dupla, primeira chapa dupla rapelável no mundo com resistência testada e comprovada, e a PinGo , primeira chapa simples rapelável, com custo super acessível. Abastecendo o mercado de ancoragens seguras e certificadas. Pelo apoio inegável a vários conquistadores por todo o território nacional através de doações subsídios e apoios a equipar e reformar os principais setores de escalada do Brasil. Hoje encontra se chapas Bonier em alguns picos na Patagônia, Argentina, Chilena, na Europa e Estados Unidos.

Local: Todo o Brasil e alguns picos da Patagônia, Cochamo, Europa, Iosemite.

Data: Realizações ocorreram ao longo de vários anos, mas especialmente em 2022

Referência:
Site da Bonier Equipamentos, Instagram de escaladores como Jose Luiz Hartmann (Chiquinho), Edmilson Padilha (Conquista), Ralf Cortês, Rudy Proença, Cauí Vieira, e os principais conquistadores do Brasil. Loja Alta Montanha, etc

bonier-p

Coletivo Escalada Lençóis

Esta organização em Lençóis, Bahia trabalha com jovens carentes através da escalada e orientação. Em um espaço seguro, os voluntários introduzem conversas sobre questões sociais como racismo no esporte, descolonização, opressão sistêmica e ação comunitária cidadã. A CEL organizou regularmente sessões de escalada indoor e outdoor empoderadoras com um grupo central de jovens de Lençóis por mais de 2 anos, conectando-os com a comunidade de escalada mais ampla através de festivais e eventos de defesa e conectando-os a oportunidades econômicas. Mais recentemente, um participante e um mentor passaram com sucesso na certificação WFA.

Local: Lençóis, Bahia; Chapada Diamantina; Igatu.

Data: 2021-2023

Referências:

Colectivo-Escalada-Lencois

Montanhistas do Futuro

O projeto Montanhistas do Futuro é uma iniciativa capitaneada pela ASGEM – Associação Serra Geral de Escalada e Montanhismo, que desde 2004 organiza e representa o montanhismo nas regiões serrana e sul catarinense e norte do RS, em torno da cadeia de montanhas, vales e cânions da Serra Geral. O Projeto conta com o apoio do IMA e a partir de 2023 passa a ser realizado em parceira com o Intituto Reflorar.

Posicionado dentro do eixo de Educação e Formação da ASGEM, o Montanhistas do Futuro foi pensado para oportunizar as crianças a terem contato com a natureza e aventura conhecendo os benefícios que a prática traz para suas vidas. Idealizado em 2019 e Coordenado pelos montanhistas Jad Rosso e Renato Coral, o projeto teve seu primeiro encontro prático no final de 2021, um acampamento nas encostas da Face Sul do Morro da Mina em Siderópolis, Santa Catarina.

Um dos pontos fortes característicos do programa é a ampla rede de parceiros e voluntários. Podemos citar: IMA, Instituto Reflorar, Instituto Felinos do Aguaí, Instituto Alouatta, Reserva São Francisco

Voltado para Crianças de 6 à 12 anos, o programa introduz com profundidade diversas disciplinas transversais ao montanhismo como Meio ambiente, Mínimo impacto, Fauna, Flora, Climatologia básica, Senso coletivo, socialização, relações de confiança, Autoconfiança, Segurança, Primeiros socorros, técnicas de movimentação em ambientes montanhosos como trilhas e escaladas, técnicas de acampamento, respeito à cultura e comunidade local, plantio de mudas nativas, observação de aves entre outras.
Inicialmente foi destinado para filhos de associados ASGEM, mas percebendo que outras crianças também merecem viver experiências como as que já conhecemos, então, ele foi aberto para a comunidade que aderiu com participação expressiva.

O projeto ganhou caráter permanente objetivando a perpetuação e expansão das ações, ampliando a área de ação e crescimento do público atendido, que conta com alta demanda e fila de espera. Além disso passará a acompanhar o desenvolvimento dos Montanhistas do Futuro até sua auto-suficiência ou maioridade. O modelo tem alta capacidade de ser replicável por outras entidades do montanhismo organizado.

Local: As atividades se concentraram nas montanhas da Serra Geral na região das encostas da Face Sul do Moro da Mina em Siderópolis SC, dentro dos domínios da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, nas dependências do Instituto Felinos do Aguaí, no Abrigo de Montanha São Pedro, na Reserva São Francisco em Nova Veneza SC, na Sede do IMA (Instituto do Meio Ambiente de SC) junto à barragem do Rio São Bento e na Sede do Intituto Alouatta em Treviso SC.

Data: 04/2022 a 10/2022

Referências:

montanhistas-do-futuro

Montanhismo e Ação Local

Conheça os concorrentes:

Equipe Mona Maria Comprida

Criação do Monumento Natural da Serra da Maria Comprida por iniciativa de 3 montanhistas.
Três amigos montanhistas se juntaram em 2016 para unir forças para converter o território da Serra da Maria Comprida e arredores em uma Unidade de Conservação da natureza pela alta relevância dos serviços ecossistêmicos, pelo aspecto paisagístico ímpar e para o desenvolvimento socioterritorial sustentável da região.

Cada um já tinha feito individualmente alguma tentativa nesse sentido, mas todas sem sucesso. Em janeiro de 2017 os três montanhistas fizeram uma apresentação do projeto da criação dessa unidade de conservação no CEB (Centro Excursionista Brasileiro) para engajar a opinião pública e na época foi feito uma minuta de decreto para a criação de um Parque Estadual que foi protocolado na Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, mas o projeto infelizmente não foi a frente.

Somente em 2020 foi feto uma outra proposta que foi entregue ao gabinete do Dep. Carlos Minc. A equipe cresceu e foi chamado de MoNa Maria e à partir desse momento contando também com os técnicos do gabinete do deputado da Assembleia Legislativa e outros voluntários do município de Petrópolis.

O objetivo agora era criar o Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida com quase 8.000 km2 que equivalente a 10% do município de Petrópolis, em área que já possui aproximadamente de mais 80% de restrições legais. No que tange o potencial para o uso público, a área contemplada já é destino turístico bastante procurado por visitantes e esportistas, principalmente os interessados em caminhadas em trilhas, escaladas, contemplação da natureza, banho de cachoeira entre outros. Devido a beleza ímpar das montanhas e seus afloramentos rochosos, a presença de florestas, campos de altitude e riachos com águas límpidas, o grande potencial de uso público e geração de empregos no turismo e agroturismo e a possibilidade de contar com o apoio dos proprietários rurais para promover uma gestão sustentável do espaço.

A Maria Comprida é monumento geológico monumental e de grande relevância. A sua reta face sul do solo até o cume mede 1.040 metros de extensão, sendo o maior paredão do estado, o segundo do Brasil e o quarto das Américas. Nessa face sul foi conquistada a via Maria Nebulosa, a primeira via de escalada do Brasil com mais de 1.000 metros. Outra curiosidade tem relação com a conquista da Maria Comprida que ocorreu em 1932, mais exatamente no dia 15 de agosto, 3 montanhistas, Emeric Hungar, Conrand Berk e Shaut chegaram no cume da Maria Comprida, pela a via denominada canaleta. Na época era uma escalada considerada impossível.

Outro objetivo era fortalecer a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e o Mosaico Corredor Central, que protege uma área muito extremamente relevante para a conservação.
A equipe produziu o Projeto de Lei nº 3209/2020 e um estudo técnico que teve por finalidade atender ao § 2o do art. 22 da Lei Federal 9985 de 18 de julho de 2000, fornecendo as informações necessárias as instâncias da Assembleia Legislativa, ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Prefeitura de Petrópolis e a sociedade, sobre a importância ambiental, social e econômica para a e implementação do Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida.

Vale ressaltar que a equipe conseguiu dezenas de cartas de entidades que deram apoio proposta para a criação do Monumento Natural Estadual da Serra da Maria Comprida.
Em fevereiro de 2022 a PL foi pautada na ALERJ para votação e ocorreu uma aprovação por unanimidade, o que é raro de acontecer. Infelizmente em março o Sr. Governador veta totalmente a PL.
Agora a luta foi direcionada a derrubada desse veto. Foram feitas cartas para todos os deputados e também uma petição pública. Deu certo!!! No dia 28/06/2022 também por unanimidade foi derrubado esse veto e sancionada a Lei Estadual nº 9756 em de 01 de julho de 2022 no DOERJ.

Consideramos todos que nos ajudaram e apoiaram muito importante para o sucesso desse projeto. Agradecemos o gabinete do Dep. Minc, os servidores do INEA, os voluntários, os deputados, as instituições que enviaram as cartas de apoio, todos os que votaram na consulta pública e todos que votaram para a derrubada do veto do governador, todos!!!

Hoje somos voluntários para ajudar o INEA da UC na implantação e gestão desse lindo Monumento Natural que chamamos carinhosamente de Mona Maria Comprida.

Local: Serra da Maria Comprida – Petrópolis – RJ

Data: 13/10/2020 a 01/07/2022

Referência:

Mona-Maria

Grupo Voluntários da Montanha

O Grupo Voluntários da Montanha iniciou as atividade de inclusão social de PCD no montanhismo em novembro de 2018 no município de Joinville e região, e até a data atual já realizou 26 atividades de inclusão de PCD em trilhas e montanhas, tendo atendido PCD de vários municípios de Santa Catarina. O principal objetivo do grupo é levar as pessoas que tem dificuldade de se locomover a lugares que elas não conseguem chegar sem a ajuda do grupo, com o uso da cadeira Julietti. Esses locais são trilhas em montanhas, praias desertas e parques que não possuem estrutura para PCD, e com isso o grupo que hoje possui mais de 60 pessoas voluntárias de várias cidades, promove a inclusão social de pessoas com deficiência ao mundo do montanhismo, tornando a vida delas e dos voluntários ainda melhor.

Local: As atividades do grupo são realizadas em diversas montanhas dos municípios de Joinville, Garuva, Campo Alegre, Itapema, Penha e Tijucas do Sul.

Data: Uma vez por mês. O ano todo.

Referência:

voluntariosdamontanha

IFPR campus Curitiba

Projeto de escalada indoor para a comunidade na cidade de Curitiba. A primeira instituição federal com um projeto social que incentiva o desenvolvimento de jovens atletas.

Atuando desde 2018, no ano de 2022 houve um atleta que se destacou na modalidade para olímpica. Dentro da Instituição, os jovens do ensino médio tem a possibilidade de interagir com o esporte e desenvolver conceitos de ética, responsabilidade, amizade, companheirismo, cuidado com a natureza, entre outros.

São cerca de 130m2 de paredes com todo equipamento necessário para possibilitar a prática gratuita aos participantes.

Local: Instituto Federal do Paraná – campus Curitiba

Data: Fev a dez/2022

Referência:

IF-curitiba

Vida na Montanha

Conheça os concorrentes:

Monica Filipini

Mãe atípica, bióloga, montanhista e escaladora de paredes apaixonada desde 1998, morou em São Bento do Sapucaí onde se dedicou amplamente à escalada, ao fomento do montanhismo e ao
desenvolvimento da escalada feminina. No Complexo do Baú, realizou repetições em diversas vias de escalada tradicional, muitas destas em cordadas femininas, já que desde 2009, prioriza as escaladas com parceria de mulheres. Primeira repetição feminina (2007) da Homem Pássaro (6 VIsup E3) em cordada mista (Diogo Marassi); Primeira repetição over all em cordada feminina (2018) da Renascimento da Antiguidade (6 VIsup E2) (Dani Pinto e Antonio Calvo). Algumas das repetições em cordadas exclusivas femininas (parcerias: Dani Pinto, Luciana Maes e Natalia Schultz) revezando no Complexo Pedra do Baú: Fissura Corneto (5 sup VIIa E2), Gregos e Troianos ( 5 VIsup E2), Eu vi Primeiro (6 VIsup E2), Pássaros (VIsup E1) TransBaú (5 VII E2), Filho Homem (6 VIsup E2), Noia de Cão (5 VI E2), Wonder Woman (5 VIsup E2), Justiceiro (4 VIsup E2), Tudo Bem (5 VI E2) etc e mistas revezando (parcerias Daniel Peixoto, Diogo Marassi, Fernando Aranha, Rodrigo MontesClaros): Marvada Bunda (6 VII E3) Pimenta Honesta (6 VIsup E3) Learning to Fly (6 sup E3) Estica que dá (6 VIsup E3) V de Vitória (6 VIsup E2) Mantiqueira (5° VIsup (A1/8°) E3) entre outras. Realizou em 2017 o desafio BIG MIL, em parceria de Dani Pinto, escalando diversas vias nas rochas Bauzinho Baú e Ana Chata, até completar 1.000m no tempo de 12 horas e 40 min (sendo 9 de escaladas e o restante de deslocamento e descanso), sendo a primeira dupla feminina a realizar tal feito nestas montanhas.

Frequentadora desde 2004 dos Três Picos, escalou na região e tbm na Serra dos Órgãos, vias no Pico Maior (cordada mista Leste (5º V E3) em 2006, 2008 e 2010); cordada feminina com Luciana Maes
em 2010 pela via Decadence Avec Elegance (5º VIIa E2) escalada feita com apenas 01 corda aumentando o compromisso de cume; na parceria de Dani Pinto em 2016 pela via Leste em 4 horas e
meia de escalada e em 2017 novamente pela Decadence. Capacete (cordadas femininas: Sólidas (5 V E3) , Kbong (5 VI E2), Fata (5 V+ E3), Roberta (5 V+ E3). Vias clássicas no Dedo de Deus , Escalavrado, Cabritos, etc. Escalou em outras tantas e diversas regiões do pais (Bahia, Paraná, Santa Catarina, Minas
Gerais etc). Em parceria com Dani Pinto escalou no Yosemite nos EUA em 2013, a escalada clássica do Half Dome (Snake Dike 5.7 RO) e ainda a longa East Buttress na Middle Cathedral (5.10c /A0 5.9).

Viajou para a Patagônia Argentina 2018 (Frey) e tbm Cajón de los Arenales 2019 onde, em cordada feminina (Dani Pinto e Renata Leite), escalou a Agulha Campanille (Cuyanita 6a+fr)e Charles Webis (Fuga de Cabras 6b fr) e em cordada mista (Daniel Peixoto) Agulha Fraile via El Alquimista (6b+ fr).

Trabalha fervorosamente em prol do esporte participando do grupo de trabalho que criou a FEMESP-Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo em 2002 e o extinto CMSM Clube de Montanhismo da Serra da Mantiqueira, entidade em que trabalhou na diretoria e depois voluntariamente por mais alguns anos. Participou do início das discussões da formação da CBME. Co-responsável pela criação e implantação do Projeto Adote uma Montanha, que funcionou durante muitos anos sendo absorvido pela CMBE com áreas adotadas em todo Brasil. Trabalhou e participou da criação do extinto RESMONT, Grupo de Resgate em Montanha.

Bióloga, realizou pesquisa em vegetação rochosa e montanhosa (com orientação de Kátia Torres Ribeiro), subsidiando propostas importantes para a conservação e proteção da Pedra do Baú, como o Seminário de Mínimo Impacto (2009), a proposta da FEMESP para o zoneamento das paredes rochosas e contribuiu com a proposta de implantação do MoNa (Monumento Natural) Baú em 2010, fornecendo informação técnica para a sociedade e Conselho do MoNa (workshops, oficinas, seminários e palestras 2007 – 2022). Atualmente ajuda com infomações técnicas sobre vegetação rochosa ao grupo de combate a Tirolesa no Pão de Açucar e participa de grupos de ações ambientais.

Referência feminina na escalada, sempre trabalhou para o fomento do acolhimento, formação, independência e valorização das escaladoras brasileiras além de realizar ações contra o machismo e a misogina no montanhismo. Já palestrou na Adv Sports Fair em SP (2018) (maior feira de aventura da America Latina) palestra entitulada “Escalada Tradicional Feminina” e também no Encontro de Escaladores do Nordeste (2019).

Teve sua história, juntamente com sua amiga Dani Pinto, contada no curta documental “Mulheres são montanhas”, da diretora Renata Calmon, lançado em 2018, filme que ganhou o mundo e
esteve em mais de uma dezena de países. Este documentário é considerado pioneiro no meio e lotou a estreia do festival Rocky Spirit em SP em 2018. Participou da escrita coletiva do livro “Eu, Nós, Elas, a extraordinária natureza feminina” contando sua trajetória como montanhista, escaladora e mãe atípica.

Local: Brasil, Estados Unidos e Argentina

Data: 1998 – 2023

Referências: 

monica

Roberta Nunes (in memorian)

Montanhista desde 1993, escalou em diversos países como: Argentina, Chile, Eua, França, Espanha, Groenlândia e Brasil.

Participou de alguns cursos específicos na área de montanhismo, alpinismo e resgate: em 1996 participou do COSMO – corpo de socorro em montanha no Parque Estadual Marumbi, Brasil; em 1998 conclui o CAB-curso em gelo no Tronador, Argentina.

Como estilo de escalada aderiu ao livre e alpina, tendo praticado também bigwalls, esportiva, tradicional e em gelo. Tem as montanhas como filosofia de vida.

Abaixo seguem descrições de algumas de suas atividades já realizadas:

• Escalou nos principais pontos e escolas de escalada em rocha nos seguintes estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais;

• 2004- Em Janeiro escala na na região da cordilheira Chilena de Cochamó, junto a Karina Filgueiras, Dálio Zippin Neto e Maurício Tonto, uma região semi selvagem com paredes que ocilam de 500 a 1000 metros de altura. Permaceu vinte dias na região, escalou na Pedra do Gorila e Trinidad Médio. Realização de video e material fotográfico, primeira cordada feminina da região. Atualmente tem-se dedicado a escalada esportiva como preparação para os novos projetos.

• 2003- Recebe uma proposta para experimentar as montanhas de altitude, viaja para Mendoza, onde começa a aclimatação com a escalada do Vallecitos (5.500m); Escala o Aconcágua (6.962m) pela rota normal até ao cume, no dia 7 de janeiro sem problemas de aclimatação. Realiza material fotográfico e vídeo. Ao retornar para o Brasil é convidada para participar como colunista do site nacional de aventura: www.webventure.com.br Em junho vai para Espanha encontrar-se a convite da arogonesa Cecilia Buil para realizar o projeto de abrir uma nova via de escalada no maior acantilado do mundo, o Thumbnail, na Groenlândia. Foram quarenta dias de treinamento em escalada e kaiaque na região dos pirineos, pois aproximação para a parede seria feita por kaiaques marinhos, 80 km. Ao todo foram três meses para execução total do projeto. Foi aberta a rota Hidrofilia (VI, 1620m,7A,A2+, graduação francesa), no Maujit Gorgassasia, sendo a primeira ascenção humana deste cume e a maior rota aberta por mulheres na história do alpinismo mundial. O estilo utilizado foi o tradicional sem proteções fixas. A travessia foi outro fator extremo nesta aventura, percorreram os 80 km em três dias, atravessando a encostas e partes em mar aberto. Foi realizado um vídeo junto a esta aventura que entrará nos principais festivais de cinema de montanha internacional, Banff, Trento, etc… Foi patrocinada pelo governo espanhol de Aragón. Em novembro participa com exposição fotográfica da expedição Groenlândia nos stands Snake, Kailash, Vibram, na Adventure Sport Fair em São Paulo.

• 2002- Em janeiro retorna a Patagônia Argentina, para escalar um de seus maiores desejos: o Fitz Roy (3.341 metros) sendo a primeira mulher brasileira a tentar esta séria e comprometida escalada. Junto ao escalador venezuelano, José Pereyra, repete a rota Afanassief na cara nordeste, sendo a primeira repetição em vinte anos, com uma dificuldade (V+, 7B, A2+ em 1.300 metros de desnível vertical) envolvendo aproximaçãopor gelo e misto (Filo do Ombre Sentado) atingindo o topo da torre Nordeste ficando a 300 metros do cume, completando 1.350 metros escalados em trinta horas sem
parada (ida e volta) até ao campo base. Repetiu cinco dias depois na mesma montanha, Fitz Roy, a clássica rota Franco Argentina (VI, 7B, A2+), tiveram a oportunidade de abrir uma variante de 500 metros por rocha e pouco gelo, seguindo depois os 700 metros de rota tradicional ficando apenas a vinte minutos de caminhada do cume principal ,devido a uma grande tempestade de neve. Repetiram também a agulha Saint Exupery (2.548 metros) pela difícil rota Chiaro Di Luna (V+, 7C) em 850 metros de verticalidade num tempo de apenas nove horas. Realizou em março um vídeo de escalada para a SPORTV, Programa Brasil Sem Limites, em Bariloche, onde relata sua volta do Fitz e a vida no Cerro Catedral. Realizou em junho um documentário para a SPORTV, Programa Brasil Sem Limite, em Lion, região sul da França, escalando arquiteturas medievais junto a outra escaladora brasileira Monica Pranzl. Ao término do documentário viajaram por diversas escolas de escalada esportiva na França e Espanha como: Ceuse, Orpierre, Riglos, Siurana, Rodellar, Monsant, etc… Com o patrocínio das empresas: Bioritmo, Snake, Kailash, Jasmine Alimentos Integrais. Em novembro teve exposição fotográfica sobre a Patagonia no stand da Snake na Adventure Sport Fair em São Paulo.

Local: Planeta Terra

Data: 1993 até sua morte precoce em 2006.

Referências:

Tonico Magalhães

Montanhista desde os 14 anos de idade, Tonico Magalhães pratica montanhismo e escaladas há meio século, ininterruptamente: uma vida inteira na montanha! Faz parte decisiva da História do Montanhismo Brasileiro, pelo tamanho de seu currículo e pela regularidade de sua obra. Atualmente com 64 anos de idade, Tonico é natural do Rio de Janeiro/RJ, mas reside desde 1985 em Belo Horizonte/MG. É associado do Centro Excursionista Petropolitano, do Centro Excursionista Mineiro e membro do Conselho de Ética da FEMEMG (Federação de Montanhismo de Minas Gerais).

Possui marcante formação e atuação ambientalista amadora ao longo de toda sua vida. Foi um dos responsáveis pela criação da APA (Área de Proteção Ambiental) do Morro da Pedreira, nas imediações da Serra do Cipó em Minas Gerais, considerada uma das maiores APAs Federais do País, possuidora de notáveis cavernas e um dos melhores, e mais famosos, centros de escalada em rocha do Brasil.

Foi também criador das seguintes APAs municipais: Serra das Cambotas – Barão de Cocais – MG e Água Limpa – Caeté – MG (possuidoras da única extensa floresta de canelas-de-ema gigantes do País) e Pedra Branca – Caeté – MG (que abriga um notável centro de escalada da região metropolitana de Belo Horizonte). Atualmente, é um ferrenho defensor da transformação da Serra do Caraça em Parque Nacional.

Recentemente, idealizou a já criada APA municipal Pontões de Jacinto – MG (baixo vale do Rio Jequitinhonha) – região do último reduto de grandes montanhas não escaladas do País. No momento, essa área está para ser transformada numa Unidade de Conservação Integral, podendo ser estadual ou nacional.

Morando desde 1985 em Belo Horizonte, pode ser considerado o precursor da atual geração de escaladores da Cidade, tendo difundido a escalada numa fase em que o esporte estava extinto no local. Naquela época, entrou para o NAE (Núcleo de Atividades Espeleológicas), explorando e descobrindo cavernas e principalmente criando o Departamento de Escalada do Clube, de onde saíram os primeiros escaladores da atual geração, tais como Júlio César Cardoso (Julinho), Guilherme “Bub” Koepel, Rodrigo Tinoco, Emerson Azeredo, Eustáquio Júnior, dentre outros.

É pioneiro e/ou “descobridor” de inúmeros famosos centros de escalada do País, com destaque para: Morro da Pedreira (Serra do Cipó – MG), Serra do Lenheiro ( São João Del Rei – MG), Pedra Branca (Caeté – MG), Fortaleza, Pedra Pintada e Parede do Peti (Barão de Cocais – MG), Vale do Roncador (Ferros – MG), Casa Branca ( Brumadinho – MG), Aderências de Timóteo – MG, Pontões de Jacinto / Rubim – MG, Fendas de Guaratiba (Rio de Janeiro – RJ), Parede dos Ácidos (Rio de Janeiro – RJ) e Contraforte do Pão-de-Açúcar (Rio de Janeiro – RJ).

Já realizou mais de 2700 excursões, é um dos maiores conquistadores de vias de escalada do País, com cerca de 550 vias em rocha, realizadas no Brasil e no exterior (totalizando cerca de 35 mil metros lineares de rocha conquistada), mais de 70 cumes virgens, além de já ter escalado picos nevados ou de alta montanha, alguns com mais de 6000 m, incluindo Andes, Alpes, Rochosas, Pirineus e Antártica.

Começou a escalar à moda antiga, com corda na cintura, de tênis e sem magnésio. Dessa forma, até 1983, conquistou memoráveis vias (entre as conquistadas no Brasil, todas elas listadas no site www.escaladas.com.br). É pioneiro na utilização de nuts (ancoragens móveis) no Brasil (escalada natural), tendo conquistado a primeira via esportiva em móvel (Fissura Tropical – 1979 – VIsup) com José Luiz Losada e a primeira big-wall exclusivamente com nuts (Chaminé Macacu – 1981 – 400m – 6º VI E4) com Ricardo de Moraes Almeida.

Autor do “Levantamento morfológico e das vias de escalada móvel do Morro da Pedreira ( SERRA DO CIPÓ, SANTANA DO RIACHO/MINAS GERAIS)” e coautor do “Guia das Escaladas de Ferros/MG” – point de escaladas por ele criado que se tornou o local com a maior concentração de vias de escalada em granito de todo o Estado de MG.

Por fim, na área profissional, é Geólogo com mais de 40 anos de formação pela UFRJ, mestre em ciências (Msc), é autor do trabalho “Geologia estrutural da área do Pão de Açúcar e adjacências” (1984) – talvez o único sobre o tema até hoje. É diretor e fundador de tradicional e conceituada empresa do ramo de engenharia consultiva. É especialista em estabilidade de encostas naturais e de escavação, além de projetos ambientais, minerais e civis. Trabalha extensivamente em projetos que envolvem grande responsabilidade no tocante à segurança geotécnica de taludes de grande porte e barragens, tendo como principais clientes e referência as grandes empresas mineradoras do País.

Local: Todo o País e alguns outros países

Data: 1973 a 2023

Referências:

Tonico-Magalhaes