Acontece na Praça

Unindo preservação ambiental e ressocialização de apenados do sistema prisional estadual, o programa socioambiental Replantando Vida mantém viveiros florestais na Estação de Tratamento de Águas (ETA) do Guandu, em Nova Iguaçu; na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo; na ETE Alegria, no bairro do Caju; no Reservatório Victor Konder, em Campo Grande; na Caixa Velha da Tijuca; no Complexo do Alemão; e na Colônia Penal Agrícola de Magé. Dois novos viveiros estão em construção em Resende e Itaperuna.
Estas unidades têm capacidade para produzir, em conjunto, cerca de 2 milhões de mudas por ano de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.

As espécies cultivadas nos viveiros da Companhia são usadas na recuperação de matas ciliares e na preservação da Mata Atlântica. Em 2022, mais de 250 mil mudas foram distribuídas a projetos de reflorestamento no Estado do Rio de Janeiro.

Todos os viveiros contam com a mão de obra de apenados dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional que integram o programa, fruto do contrato entre a Cedae e a Fundação Santa Cabrini. Desde 2001, mais de 6 mil apenados passaram pelo Replantando Vida, tornando o programa o maior empregador de mão de obra egressa do sistema prisional do país. Eles recebem remuneração pelo serviço prestado, auxílios transporte e alimentação, além do benefício de redução de um dia de pena a cada três trabalhados. Além do cultivo e do plantio de mudas, eles trabalham na confecção de uniformes e serviços como jardinagem, limpeza, obras e reparos.