Pç. Gen. Tibúrcio, Urca - Rio de Janeiro • 25 e 26 de maio de 2024
Vídeo | Sobre a ATM | Cine Montanha na Praça | Montanhismo Social | Oficinas Gratuitas | Palestras
Workshops | Exposição Montanha de Brinquedo | Lançamento de Livro
Campeonato Aberto de Boulder Rio nas Montanhas | Premiação Mosquetão de Ouro
Rio nas Montanhas: 29a Abertura da Temporada de Montanhismo from FEMERJ on Vimeo.
» 29ª Abertura de Temporada de Montanhismo (ATM)
A Abertura da Temporada de Montanhismo (ATM) é um evento promovido anualmente pela FEMERJ com o objetivo de celebrar a cultura do montanhismo e estimular a formação de público de atividades ao ar livre, além de promover o encontro de montanhistas e simpatizantes.
Há mais de duas décadas, a ATM celebra o início da época mais propícia para ser praticado o montanhismo ou a escalada na cidade com uma confraternização aberta ao público que inclui atividades de educação ambiental, demonstrações de técnicas de escalada e resgate, oficinas, stand cultural.
Esse evento, na sua 29ª edição, atrai montanhistas e escaladores bem como simpatizantes das atividades ao ar livre e conservação das montanhas de todo o Brasil e é considerado o evento mais tradicional do montanhismo brasileiro.
Atualmente, a ATM conta com a participação de federações e clubes de outros estados, bem como de parceiros, como a Riotur, Secretaria Municipal de Meio-Ambiente (SMAC), Instituto Estadual do Ambienta (INEA) e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), escoteiros, além de lojas do ramo.
Esse ano a ATM está temática: “mínimo impacto”, veja curtir essa novidade!
Ocorrerá nos dias 30 de abril e 1º de maio, sábado e domingo, na Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, Urca.
» Cine Montanha na Praça
Seguindo o sucesso dos últimos anos, o Cine Montanha na Praça continuará a oferecer gratuitamente a exibição de filmes de montanha na Praça General Tibúrcio, centro do montanhismo carioca, em uma tela inflável de 12 metros de largura e 9 metros de altura, com sistema de projeção digital e cadeiras para 300 espectadores.
DIA 30/04, SABADO, a partir das 19:30
Intruso
Brasil, 2016, 6 minutos
Direção: Guilherme Ferraz , Guilherme Taboada, e Marcus Bessadas
Produção: Agência Sport Session
Sinopse
Marcus Bessadas, escalador e Dentista, fala sobre a ” Via Intruso do Sul”. Uma via Linda, graduada em 9c, localizado na Falésia da Barrinha ( Barra da Tijuca-RJ), Uma falésia que contribui muito para a evolução da escalada esportiva do Rio de Janeiro e do Brasil!
IV Centenário – 50 anos depois
Brasil, 2016, 11 minutos
Direção e Produção: Gustavo Carrozzino
Sinopse
O documentário é uma homenagem aos 50 anos da conquista da via “IV centenário”, primeira via conquistada no morro da Babilônia. O filme introduz o cenário da escalada em 1965, apresenta histórias da conquista, contadas pelos próprios conquistadores, e celebra a via com uma escalada com a participação de dois conquistadores, meio século depois.
Escaladores – José de Oliveira Barros, Rafael Villaça, Carlos Alberto Carrozzino, Gustavo Carrozzino, Waldecy Mathias Lucena e Reynaldo Pires Ferreira
Conquistadores – Carlos Alberto Carrozzino, Claudio Vieira e Castro, Etzel Von Stokert, Giuseppe Pellegrini, José Luiz, Nelson Bravin, Paulo Boaventura e Reynaldo Pires Ferreira, Ronaldo Wegner
Operários da Montanha
Brasil, 2016, 29 minutos
Direção: Ostaco Melo
Produção: Ostaco produções
Sinopse
O filme mostra a contribuição pioneira do Tonico e do André Ilha para a escalada em Minas Gerais através da abertura e estímulo a diversas áreas de escaladas desde a década de 80.
Fitz Roy: 1st ascent of the South-West Buttress
EUA, 1968, 28 minutos
Direção: Lito Tejada-Flores
Produção: Rick Tejada-Flores
Sinopse
Um documentário que mostra a conquista da face sudoeste do Monte Fitz Roy (atualmente a via é conhecida como Californiana), na Patagônia argentina. O Fitz Roy está localizado em um dos lugares mais inóspitos da Terra por causa do vento furioso e gelado que varre todos os arredores da montanha. As cenas foram filmados no Fitz Roy durante a conquista (o cinegrafista realmente alcançou o cume) e a narração é dos próprios escaladores, ao escalar. Reconhecemos o valor documental e autenticidade do filme e da habilidade autêntica do escalador-artista Tejada Flores. Além do diretor, o grupo era composto por Yvon Chouinard, Richard Dorworth, Chris Jones e Doug Thompkins. A técnica e habilidade desses escaladores, que estavam em seu auge naquela época, foram testadas ao máximo.
É um dia voltado para atividades de iniciação das pessoas no montanhismo e escalada, e para atividades de educação ambiental.
Data: 30/04 e 01/05, sábado e domingo
Local: Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, Urca.
Realização: Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ) e parceiros
O que é o Montanhismo Social? – É um dia voltado para atividades de iniciação das pessoas no montanhismo e escalada, e para atividades de educação ambiental. Uma grande oportunidade para conhecer o montanhismo de maneira organizada e gratuita, vivenciar a montanha e se divertir com a família.
Principais objetivos do Montanhismo Social:
(a) Passar ao público noções de educação ambiental, boas práticas em ambientes naturais e excursionismo responsável;
(b) Atrair novos praticantes e formar público do montanhismo, atividades ao ar livre, atividades de aventura e ecoturismo;
(c) Divulgar as atividades e o trabalho das entidades participantes como clubes e centros excursionistas, empresas de montanhismo e ecoturismo, escoteiros, bandeirantes, bombeiros, Riotur, órgãos ambientais e outros parceiros;
(d) Divulgar o montanhismo como um esporte saudável, acessível e relativamente seguro, atraindo assim cada vez mais praticantes.
Inscrições:
Para algumas oficinas, é necessário fazer inscrição antecipada, através desse site. Para as oficinas abertas, as inscrições serão feitas no próprio dia no stand da FEMERJ ou no de parceiros, na Praça General Tibúrcio. Vide abaixo para mais informações.
Atividades (veja mais abaixo a grade da programação)
Trilha Interpretativa no Morro da Urca, com Instituto Moleque Mateiro
Oficina de Horta Orgânica, com Instituto Moleque Mateiro
Oficina de Introdução à Escalada: Batismo no Morro da Babilônia, com AGUIPERJ
Oficina de Introdução à Escalada: Batismo no Morro da Babilônia, com CEC
Oficina de Introdução à Escalada: Batismo no Morro da Urca, com CEU
Escalaminhada ao Pão de Açúcar (Costão), com AGUIPERJ
Oficina de Plantio de Árvores, com CERJ
Caminhada para o Mirante do Costão do Pão de Açúcar, com CEC
Caminhada no Morro do Leme, com CEB
Educa Bondinho, com CCAPA
Montanhismo Infantil – 3 a 5 anos, com CurtiRio e Instituto ALANA
Montanhismo Infantil – 6 a 10 anos, com CurtiRio e Instituto ALANA
As vagas para as atividades que exigiam uma inscrição prévia foram esgotadas.
Porém, não desanime, ainda há diversas atividades que abrirão inscrições somente na hora, outras que não precisam de inscrições e pode haver desistência de pessoas pré-inscritas.
Cheguem cedo na Praça para garantir suas vagas e se divertirem.
Saiba mais sobre nossos parceiros:
INSTITUTO MOLEQUE MATEIRO – O Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental (IMM) promove a educação integrada com a natureza desde 2005. A partir da experiência de três estudantes de Geografia da PUC-RJ, o Moleque Mateiro surgiu com o objetivo de proporcionar momentos de prazer e aprendizado na natureza.
AGUIPERJ – A Associação de Guias, Instrutores e Profissionais de Escalada do Estado do Rio de Janeiro (AGUIPERJ) – oferece uma série de cursos técnicos e práticos sobre temas importantes, como primeiros socorros, auto-resgate, didática e preparação física, entre outros. Também estimula e cobra de seus associados uma participação marcante na preservação do meio ambiente.
CENTRO EXCURSIONISTA RIO DE JANEIRO (CERJ) – No primeira domingo de cada mês, o ambientalista Domingos Sávio Teixeira (Vencedor do Prêmio Parceiros do Meio Ambiente, dado pela Prefeitura do RJ de 2013) reúne voluntários, adultos e crianças, para realizar o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica na encosta do morro do Pão de Açúcar.
CENTRO EXCURSIONISTA BRASILEIRO (CEB) – Em 1º de novembro de 1919, fundava-se na cidade do Rio de Janeiro o primeiro clube de montanhismo do nosso país: o Centro Excursionista Brasileiro, fruto da iniciativa da uns poucos pioneiros. Logo nos primeiros anos de existência, o clube já realizava inúmeras excursões, difundindo a “nova” atividade e congregando um crescente número de adeptos.
CENTRO DE ESCALADA URBANA (CEU) – Atua na comunidade da Rocinha (Zona Sul do Rio) com jovens locais que buscam no esporte uma meta para o desenvolvimento físico e mental. Foi fundado há poucos anos por Andrew Lenz e já colocou em contato com a pedra dezenas de crianças da Rocinha. O projeto se tornou uma realidade e ainda busca uma sede própria e ajuda de empresas ou pessoas que queiram contribuir.
CLUBE EXCURSIONIOSTA CARIOCA (CEC) – Fundado em 1946, tem sua sede em Copacabana e se destaca pelos escaladores de renome que passaram por suas fileiras. As reuniões sociais acontecem todas as quintas e são oferecidas palestras e atividades práticas para seus sócios, assim como atividades sociais.
CURTIRIO – A CurtiRio é uma empresa de turismo de aventura na cidade do Rio de Janeiro.
CCAPA – A Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, empresa privada com capital 100% nacional, foi fundada em 1909, e é a empresa que construiu, administra e mantém o famoso Bondinho DO Pão de Açúcar há 100 anos.
INSTITUTO ALANA – Instituto que trabalha para encontrar caminhos transformadores para as novas gerações, buscando um mundo sustentável e de excelentes relações humanas. O Projeto Criança e Natureza é desenvolvido dentro desse Instituto.
» Oficinas gratuitas
As oficinas são palestras sobre temas relevantes para montanhistas e têm como objetivo difundir conhecimento técnico ou social e promover a discussão saudável de assuntos diretamente relacionados à comunidade.
São abertas ao público geral, gratuitas e oferecidas por pessoas não remuneradas para tal. Os inscritos podem realizar alguma doação financeira no local, que será revertida para a Femerj.
Em 2016 as oficinas, assim como o Rio nas Montanhas, estão direcionadas ao tema Mínimo Impacto.
Datas: 30 de abril e 1º de maio (sábado e domingo).
Local: Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, Urca e arredores, incluindo o MoNa Pão de Açúcar.
Evento Gratuito e aberto a todos.
Inscrições: somente na hora, no próprio stand das oficinas.
– Ações práticas de mínimo impacto, com Marcus Vinicius Carrasqueira (CEL)
– Mínimo impacto em escaladas, com André Ilha
– Mínimo impacto para profissionais de aventura , com Kika Bradford (Femerj)
– Mínimo impacto para lugares de visitação intensiva e extensiva, Delson de Queiroz – (Femerj)
– Unidades de conservação e montanhismo, com Ernesto Viveiros de Castro (PNT)
– A Revitalização da Trilha do Morro da Urca como estratégia de manejo para minimizar o impacto da visitação. , com Roberta Pena (CCAPA) e Marcelo Andrade (MoNa Pão de Açúcar)
| Oficina | Instrutor | Resumo do Montanhista | Resumo da Oficina | Data e Horário |
| Ações práticas de mínimo impacto | Marcus Vinicius Carrasqueira | Marcus Vinicius Carrasqueira, 58, é engenheiro agrônomo e profissional da área ambiental, iniciou no montanhismo na adolescência, percorreu parques no Brasil e no exterior, participou de expedições ao Kilimanjaro (Tanzânia) e Elbrus (Rússia), está associado a clubes desde 1994, é instrutor de CBM e guia de montanha do CEL. | A oficina de Mínimo Impacto apresenta a realização de uma caminhada coletiva pela pista Cláudio Coutinho, com observações e comentários sobre as situações encontradas in loco. Trata-se de um exercício de interação entre os participantes, onde cada um poderá aprimorar o seu olhar para os detalhes pertinentes à temática da atividade, questionar condutas e mudar comportamento, contribuindo para o seu aperfeiçoamento como montanhista. | Sábado, 30/04, 10h |
| Mínimo impacto em escaladas | André Ilha | André Ilha é montanhista ativo há mais de 40 anos. É o brasileiro com o maior número de novas vias escaladas a seu crédito. Autor e coautor de três guias de escalada,inúmeros artigos sobre o esporte para revistas nacionais e estrangeiras, sendo também responsável pelo Manifesto da Escalada Natural, de 1983, texto seminal que estabeleceu as bases teóricas da moderna escalada brasileira. Foi um dos fundadores do Grupo Ação Ecológica (GAE), foi três vezes presidente do Instituto Estadual de Florestas (RJ) e foi diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do INEA. | O ambiente de escaladas, seja tradicional, esportiva ou boulder, sofre impactos com a visitação dos praticantes. Escalada em rocha também diz respeito à conservação dos recursos naturais, à manutenção das características originais dos locais de prática, a questões éticas em relação aos outros praticantes e aos moradores. | Domingo, 01/05, 10h |
| Mínimo impacto para profissionais de aventura | Kika Bradford | Kika trabalhou como guia profissional de escalada e montanhismo de 2001 a 2009, foi instrutora da escola de atividades ao ar livre NOLS, de 2006 até 2010. Foi secretária e presidente da AGUIPERJ e é a atual presidente da FEMERJ e CBME. | Atividades de aventura tem sido praticadas em ambientes naturais, tanto em áreas protegidas legalmente como em áreas não protegidas. O Aumento da procura desse tipo de atividade desenvolveu um ambiente profissional para o atendimento a essa demanda. A atitude das pessoas é o fator que mais influencia a intensidade dos impactos causados pelas atividades esportivas e recreativas em ambientes naturais. Esta oficina visa apresentar aos profissionais de aventura ações que permitam lidar com as questões de mínimo impacto em suas atividades. | Domingo, 01/05, 15h |
| Mínimo impacto para lugares de visitação intensiva e extensiva | Delson de Queiroz – Femerj | Delson de Queiroz é engenheiro florestal e atua na Femerj há cerca de 10 anos, onde já foi Diretor de Meio-Ambiente, Presidente e é o atual Diretor Técnico. | Áreas de visitação intensiva são as que possuem vocação turística histórica ou recebem público heterogêneo de forma regular. Áreas de visitação extensiva são as que não possuem vocação para receber fluxo constante de visitantes devido a dificuldade do percurso ou fragilidade do ambiente. As ações para mínimo impacto em áreas de visitação intensiva são diferentes das ações em áreas de visitação extensiva. Essa oficina destacará algumas diferenças e usará exemplos como a manutenção de trilhas. | Sábado, 30/04, 13:30 |
| Unidades de conservação e montanhismo | Ernesto Viveiros de Castro | Ernesto é o atual Chefe do Parque Nacional da Tijuca. Foi Chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e atuou como Coordenação Geral de Uso Público e Negócios do ICMBio | O montanhismo no Brasil ocorre predominantemente em áreas protegidas e Unidades de Conservação (UCs). A maioria dessas áreas é gerida para usos múltiplos, incluindo conservação da biodiversidade, pesquisa científica, educação ambiental e recreação ao ar livre – montanhismo e escalada. A prática do montanhismo e escalada deve ser realizada de forma sustentável, prevalecendo a ética do mínimo impacto e o compromisso com a conservação do meio ambiente. Esta oficina discute a interação entre os montanhistas e os gestores das Unidades de conservação, além de boas práticas direcionadas ao mínimo impacto. | Sábado, 30/04, 15h |
| A Revitalização da Trilha do Morro da Urca como estratégia de manejo para minimizar o impacto da visitação. | Roberta Pena (CCAPA) e Marcelo Andrade (MoNa Pão de Açúcar) | Marcelo Andrade é biólogo e gestor do MoNa Pão de Açúcar. | Palestra em comemoração aos 10 anos do MoNa Pão de Açúcar. O Caminho Aéreo do Pão de Açúcar (CCAPA) adotou parte das áreas verdes do MoNa Pão de Açúcar, entre elas a trilha do Morro da Urca. A visitação nessa trilha causou um processo erosivo intenso, expondo raízes, provocando sulcos e expondo o leito rochoso. Um projeto de revitalização foi então realizado para recuperar o leito da trilha e suas margens e, assim, promover uma melhor conservação da área ao mesmo tempo que minimiza os impactos da visitação. | Domingo, 01/05, 13:30h |
» Palestras
Data: 30/04
Horário: 18:30h
Local: Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, Urca
Evento Gratuito e aberto a todos.
Palestra: No Fio da Navalha, por Edemilson Padilha
Palestra: No Fio da Navalha, por Edemilson Padilha Em abril de 2015, Edemilson Padilha, Valdesir Machado e Élcio Muliki, todos de Curitiba, partiram para Castelo, no Espírito Santo para fazer uma conquista na impressionante Pedra do Fio. Escalar por lugares virgens, conquistando uma via de escalada, é sempre uma experiência inesquecível! Edemilson, um dos escaladores de parede mais experientes do Brasil, irá nos contar um pouco do que foi essa grande aventura que resultou em uma via de escalada longa, de dificuldade muito alta e exposta. Foram quatro dias de empreitada na rocha, tentando liberar o máximo possível de enfiadas, para conquistar a “No Fio da Navalha” (6o VIIIa A1 E3, 700 m).
Edemilson Padilha – Escalador desde 1990, Ed é também fundador da Conquista Equipamentos para Montanhismo. Nesses mais de 25 anos no mundo vertical, Edemilson tem um currículo impressionante que inclui mais de 150 vias conquistadas principalmente nos arenitos paranaenses, além da via Place of Happiness, Pedra Riscada, MG e Blowin’ in the Wind, Mali, África. Edemilson também tem no seu currículo a escalada do Salto Angel (Venezuela), maior cachoeira do mundo, com 979 metros, e diversas agulhas na Patagônia Argentina, incluindo a primeira repetição da Via Afanassief (Fitz Roy) e a escalada do Cerro Torre.
Palestra: No Fio da Navalha, por Edemilson Padilha
» Workshops
Os workshops e oficinas de segurança serão destinados ao público leigo, turistas e aos montanhistas mais experientes, com atividades específicas para cada um desses grupos.
WORKSHOPS DE SEGURANÇA EM ESCALADA
Serão oferecidas atividades nos dias 30 de abril e 1º de maio.
Caminho do Guerreiro da Rocha, com Arno Ilgner (com tradução consecutiva)
Autorresgate, com AGUIPERJ
As inscrições antecipadas pelo website se encerrarão no dia 28/04, às 23:59. Depois disso, as inscrições, mediante vagas disponíveis, serão realizadas diretamente no stand da Femerj no evento. Lembre-se de levar comprovante de filiação a uma das entidades para poder ter o desconto de federados.
Atenção: Todos os workshops têm um quórum mínimo para ocorrer. Se o workshop escolhido por você porventura não tiver esse número mínimo de inscritos, você terá direito à devolução do dinheiro ou poderá escolher outro workshop, desde que haja vaga disponível.
CAMINHO DO GUERREIRO DA ROCHA (com tradução consecutiva)
Instrutor: Arno Ilgner, autor do livro Caminho do Guerreiro da Rocha.Descrição: Ser eficiente na escalada requer de nós entender as consequências de nossas decisões e atos. Na escalada a principal consequência é cair. Entendendo como cair, nós diminuímos as chances de nos machucar e nos permite focar nossa atenção de forma eficaz na escalada em si.
Assuntos abordados: cair seguramente através de exercícios de queda progressivos; dar uma segurança dinâmica (suave); quedas comprometidas ou enquanto costura; distinguir entre zonas de aterrisagem boas ou ruins; lidar com o medo de cair; focar no que você pode controlar; se comprometer; reduzir o medo e mais.
Processo: Você começará aprendendo como cair com corda frouxa em top rope e irá gradualmente aumentar a distância da queda até se sentir preparado para tomar quedas guiando.
Datas: Sábado (30/04), e Domingo (01/05)
Horário: início (manhã): 08h / início (Tarde): 13:30h
Duração: 4 horas
Número mínimo de inscritos: 4
Número máximo de inscritos: 8
Local: Praia Vermelha, Urca. Morro da Babilônia.
Ponto de encontro: Na própria Praça, em frente à barraca da FEMERJ.
O que levar: equipamento pessoal: cadeirinha, sapatilha, mosquetões, solteira, capacete, água e lance.
Pré-requisitos: Estar apto a escalar terceiro grau sem cair, estar escalando com frequência em muro ou rocha e ter pelo menos 6 meses contínuos de escalada no último ano.
Valor: R$ 170,00.
Desconto FEMERJ e CBME: R$ 140,00*
* A comprovação dessa filiação deve ser feita através do envio por email e/ou apresentação da carteirinha da FEMERJ ou de um entidade filiada à FEMERJ ou alguma entidade filiada à CBME (veja a lista aqui). A carteira deve especificar que o filiado está em dia com sua entidade, caso contrário, deverá ser apresentada uma carta da entidade ou recibo comprovando pagamento em dia.
AUTORRESGATE
Descrição: Entender conceitos de prevenção de acidentes, incluindo planejamento e plano de contingência. Procedimentos básicos em caso de acidentes. Simular situações de resgate em escalada.
Conteúdo: Prevenção de acidentes; Procedimento de emergência; Nós (Mariner, Mula, Blocante) e técnicas específicas (Rapel guiado ou assistido, ascensão e descida em contra-peso; Simulação de situação de resgate de guia e participante.
Duração: 04-05 horas
Número mínimo de inscritos: 04 pessoas
Número máximo de inscritos: 16 pessoas
O que levar: equipamento básico, a cada duas pessoas, equipamento para guiada, água e lanche. Horários da tarde – levar também headlamp.
Datas e horários: Uma turma pela manhã iniciando às 8h e outra à tarde iniciando às 14h.
Sábado, 30/04, 08:00
Sábado, 30/04, 14:00
Domingo, 01/05, 08:00
Domingo, 01/05, 14:00
Ponto de Encontro: Estande da Aguiperj
Instrutor: guia ou instrutor certificado pela AGUIPERJ.
Encontro: Barraca da AGUIPERJ, na Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha.
Valor: Federados à Femerj: R$50,00
Não federados à Femerj: R$60,00
* A comprovação dessa filiação deve ser feita através do envio por email e/ou apresentação da carteirinha da FEMERJ ou de um entidade filiada à FEMERJ ou alguma entidade filiada à CBME (veja a lista aqui). A carteira deve especificar que o filiado está em dia com sua entidade, caso contrário, deverá ser apresentada uma carta da entidade ou recibo comprovando pagamento em dia.
» Exposição Montanha de Brinquedo
Exposição Montanha de Brinquedo, com fotos de Claudney Neves
O projeto Montanha de Brinquedo é composto de uma série de fotografias cujo foco central são as paisagens de montanhas no Brasil e no mundo, onde foram incluídos os simpáticos bonecos Playmobil, retratados em escala próxima à humana em relação ao ambiente, apenas utilizando técnicas fotográficas e dispensando totalmente editores de imagem, como o Photoshop.
Na primeira edição, que rendeu uma exposição no Clube Excursionista Light – CEL, foram visitadas várias locações, entre julho de 2014 e novembro de 2015, o que gerou 26 fotos dos pequenos montanhistas praticando suas atividades, tendo como fundo paisagens clássicas do estado do Rio de Janeiro.
O projeto continua, com mais fotografias explorando o movimento, seja durante subidas em paredes verticais, com famílias caminhando, em seus acampamentos, na chegada de escaladores ao cume de montanhas, no registro de um resgate a quase mil metros de altitude e em outras diversas atividades de montanha.
Claudney Neves O fotógrafo: Claudney Neves é fotógrafo de paisagens e atividades outdoor, que já teve, além de sua exposição solo com o Projeto Montanha de Brinquedo, fotos expostas em diversas mostras coletivas, sendo a última selecionada para a Sony World Photography Awards Exhibition, que acontecerá em Londres, entre abril e maio de 2016, em um concurso promovido pela World Photography Organisation. A foto dos Portais de Hércules foi uma das 50 selecionadas dentre 95.541 trabalhos de 186 países.
» Lançamento de Livro
Livro: Por um Triz
Autor: André Ilha
Editora: Valentina
Preço: R$34,90
Lançamento Oficial: 30/04 (sábado), às 10h. **André ficará durante a ATM inteira autografando os livros.
Sinopse: A escalada, incluídas todas as suas modalidades, é de longe o esporte que rendeu o maior número de livros em todo o mundo. Contam-se aos milhares os relatos publicados de viagens, expedições e escaladas avulsas, e há até prêmios específicos para este florescente gênero literário. No Brasil a produção é ainda bem modesta, e quase toda centrada em expedições ao Everest ou a algumas poucas outras grandes montanhas geladas no exterior.
Por um triz, no entanto, reúne uma impressionante coletânea de histórias vividas por um dos mais experientes escaladores do país nas suas montanhas domésticas, com belezas e dificuldades próprias que em nada ficam devendo, em termos de emoção, às vividas pelos escaladores de maciços rochosos mais famosos, embora sejam certamente diferentes em muitos aspectos. Assim, os relatos das famosas ascensões invernais aqui se veem substituídos por escaladas sob um calor debilitante, e a travessia de paredes instáveis de gelo e neve dá lugar a passagens igualmente precárias em vegetação. E há ainda, no caso do Rio de Janeiro, o maior centro de escaladas urbanas do mundo, situações tensas típicas (e, às vezes, bizarras) decorrentes de encontros na mata ou no acesso a elas com bandos de traficantes ou outros tipos portando uma arma em suas mãos.
É um livro, portanto, que deve agradar tanto a praticantes dedicados, que se identificarão com as situações nele descritas, quanto a leigos, que terão a chance de conhecer as peculiaridades de um esporte fascinante, que cresceu muito no Brasil nas últimas duas décadas.
O autor: André Ilha é montanhista ativo há mais de 40 anos. Formou-se em guia amador de escaladas em 1980 pelo Centro Excursionista Petropolitano (CEP) e é o brasileiro com o maior número de novas vias escaladas a seu crédito – quase 700 em diversos estados, das quais cerca de 100 chegando ao cume de montanhas ou pontões até então virgens. Autor e coautor de três guias de escalada: o pioneiro Catálogo de escaladas do Estado do Rio de Janeiro (1984); Guaratiba – guia de escaladas em rocha (1999); e Guia de escaladas da Zona Sul e das ilhas costeiras do Rio de Janeiro (2011). Escreveu ainda inúmeros artigos sobre o esporte para revistas nacionais e estrangeiras, sendo também responsável pelo Manifesto da Escalada Natural, de 1983, texto seminal que estabeleceu as bases teóricas da moderna escalada brasileira. Ambientalista dedicado, foi um dos fundadores do Grupo Ação Ecológica (GAE), ONG sediada no Rio, ocupou por três vezes a presidência do Instituto Estadual de Florestas (RJ) e foi diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) por mais de 5 anos. Cerca de 65% da área protegida em parques e reservas estaduais do estado do Rio de Janeiro foram criados durante as suas gestões.